12 dezembro, 2009

schlagz

E é como se eu estivesse aqui, no porão á cerca de tres semanas sem ver a luz, um ambiente tetrico


e ilusório palgo do qual a minha estigmatizada pessoa é protagonista.

E há quem diga que queira ver este espetaculo mambembe pra consolo da minha alma triste.

A realidade é tão próxima de tudo o que eu sempre falei.

Há tambem quem me trate feito criança, criança medrosa apontando um monstro batendo a janela.

E dizem: Idiota, é só o vento na cortina

Eu digo: Foda-se o que seja, faça o vento parar!



É um saco ser peso pra minha própria existencia.

Não bastasse sou peso pra porra de mundo que me cerca.

Tenho me sentido como nunca me senti antes

tão fudidamente triste mental e fisicamente



As vezes meus nervos vem a flor da pele e é como se eu quizesse explodir

e calar a boca das pessoas com pedras, facas, revolveres

10 dezembro, 2009

Invalidez


Já que meu corpo invadiu a terra, não me faria muito sentido não explora-la.
Não como fazem os porcos capitalistas, mas sim como um debravador de si mesmo..
Eu um dia caçarei meu próprio alimento aqui ou em Iceland.
Aurora boreal, vulcões estonteantes e 500km de caminhada sobre o gelo sem encontrar sequer uma sorveteria.. dias e dias de mais profunda claridade, outros de total escuridão. Tundras, taigas!
Uma semente de um fruto proibido e afrodisíaco desta terra infértil, Medúlla, tem me acompanhado bravamente como trilha desses momentos dificeis que tenho passado (Cirurgia.. bah, todo mundo ja sabe..).

Uma palavra: preciosidade.

06 dezembro, 2009

Sköll



Da mitologia nórdica, o lobo que irá destruir o sol.
Pobre de mim, pequena Miss Sunshine.
Só sou feliz quando chove.
(Nãotãotristedaquelatristezaigniminiosadosqueemvezdesemataremescrevempoemas&simporquevocêssãoburrosefeios)
P.s.: Salve Quintana..

01 dezembro, 2009

Golgotha Tenement Blues

Eu quero segurá-la perto
Pele pressionada firmemente contra mim
Continue deitada, e feche seus olhos, garota
Tão amável, me sinto tão bem..

Eu quero segurá-la perto
Seios macios, coração palpitante
No momento em que eu sussurro eu seu ouvido
Eu quero te foder e te cortar em pedaços

Não alimente tristezas, sem antes dar de comer ao ódio.



E de repente um impasse de sonhos, tentando ver entre as cortinas de fumaça de cigarro e neblina noturna o depois de onde nem pernas nem mente levam.
E de olhos bem abertos a visão restrita de seu leito de morte. A muito se espera que algo encontre o silêncio.
Apesar disso, o que está ao alcançe dos olhos é sempre mais do que se quer ver.
Um menssageiro alado e omisso, suspenso por cima dos livros cheios de segredos não autorais.
Caixinha de balas de conhaque, cheiro de fada.
A gota cai, e propaga.